Uma pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada) revelou que pelo menos 41% dos internautas brasileiros baixam
conteúdos piratas. As classes “D” e “E” e os moradores do Nordeste foram
os que apresentaram os maiores índices de download de conteúdo ilegal.
No Nordeste, 86% dos entrevistados afirmaram baixar pirataria. As
regiões Norte e Centro-Oeste foram as que apresentaram menor incidência,
com 73%. Sudeste e Sul tiveram 82% e 79% respectivamente. Entre as
classes sociais, a maior concentração está nas classes “D” e “E”, com
96%. As classes “A”, “B” e “C” ficam com 75%, 80% e 83%,
respectivamente.
Usuários mais novos também baixam mais conteúdo se comparados aos
mais velhos. Cerca de 91% entrevistados entre 10 e 15 anos baixam
pirataria. O índice cai para 83%, entre 16 e 24 anos; 82%, entre 45 e 59
anos; 81%, entre 35 e 44 anos; e 67%, para as pessoas acima de 60 anos.
Por fim, o estudo avaliou o índice de pirataria de acordo com a
escolaridade e a condição de trabalho. O número de downloads ilegais é
maior entre aqueles com menos educação formal: 92% para os que não têm
curso superior e 77% para os que têm.
Pelo menos 95% dos desempregados baixam pirataria; em seguida vêm os
estudantes que não trabalham, com 83%; os que trabalham somam 81%; as
donas de casa chegam a 80% e os aposentados 63%.

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