
O site de empregos voltado para o mercado de comunicação trampos e a empresa Alma Beta divulgaram esta semana a pesquisa "O Raio X dos profissionais de Mídias Sociais no Brasil". Foram 1037 entrevistas com profissionais de todo o Brasil. Dúvidas sobre escolaridade, faixa salarial, influências, referências e expectativas para o futuro fizeram parte do estudo.
O Adnews reproduz abaixo os principais dados do raio-x.
Quem é o profissional de mídias sociais?
As mulheres são maioria, representando 56% dos profissionais. A idade média é 26 anos, sendo que os indivíduos de 25 a 30 anos formam a maior parte deste bolo.
São Paulo é o estado brasileiro que abriga mais de 55% da mão de obra de mídias Sociais. Na sequência aparecem Rio de Janeiro (7,4%), Rio Grande do Sul (6,4%), Minas Gerais (5,1%) e Paraná (5%), apenas para citar os cinco primeiros.
Sozinha, a cidade de São Paulo é responsável por 38% de toda a mão de obra de mídias sociais do País.
Já quando o assunto é jornada de trabalho, em média os profissionais de mídias sociais trabalham 8 horas e 15 minutos por dia e 45% deles trabalham 40 horas/semana.
Alta escolaridade é característica do profissional de mídia social brasileiro, sendo que 47% possuem superior completo, 24% pós-graduação, 22% superior incompleto.
Mais de um quarto das pessoas está empregada em agências digitais ou especializadas em mídias sociais. Um total de 26% trabalha em agências digitais e 18% em agência full service.
A maioria das equipes de mídias sociais é coordenada pelos departamentos de planejamento das agências, 28%.
É interessante observar as diversas atividades desempenhadas por estes profissionais. Para citar algumas: redação (59%); planejamento (55%); gerenciamento de comunidades (52%); produtor de conteúdo (42%); entre outras.
Como a área ainda é relativamente nova, 88% dos profissionais possuem 4 anos ou menos de experiência.
Remuneração
Apesar de maioria, as mulheres ainda recebem menos que os homens. A média nacional de remuneração de um profissional de mídias sociais é R$ 2.432,19. Homens acabam tendo uma média (R$ 2.885,66) superior à das mulheres (R$2.424,81). Isso também acontece em quase todas as faixas e hierarquias, exceto nos casos de estágio e diretoria.
São Paulo registra a maior média salarial do país — R$ 3.038 — que é 50% maior que a média dos outros estados brasileiros.
O preparo acadêmico mostra-se fundamental para alcançar maiores salários. A média de salário entre mestres e doutores, por exemplo, é de R$ 4.433. Já entre os profissionais com ensino superior completo é de R$ 2.582.
Quando analisado o salário por regime de contratação, os PJs (Pessoas Jurídicas) costumam receber mais do que os CLTs. No primeiro caso, a média quando o profissional emite a nota é de R$ 3.589, já para o CLT é de R$ 2.613.
Satisfação com o trabalho
Se fazer o que se gosta é receita de sucesso, os profissionais de comunicação estão no caminho certo. Perguntados se estavam felizes "em ter uma carreira na área de comunicação e marketing", 90% disseram que sim.
O que mais valorizam no trabalho é o aprendizado na área. E, apesar de estarem felizes no trabalho, o que menos valorizam é o salário.
Os profissionais refletem na pesquisa algo característico dos jovens: 62% desejam trocar de trabalho nos próximos três meses, por exemplo. E o que procuram no novo emprego? Um salário melhor, fator que é menos valorizado pelos profissionais em seus empregos atuais.
Entre as empresas mais citadas como lugares de desejo para se trabalhar, o Facebook figura no topo, seguida pelo Google, DM9DDB, Africa, Ogilvy, Globo e RIOT.
Inspiração
Sobre os profissionais que servem como referência, 38% disseram se inspirar em algum nome.
Entre os mais citados, aparecem, na sequência, equipe do Ponto Frio, Martha Gabriel, Edney Souza (boo-box), Ian Black (New Vegas), Bia Granja (youPix), Pedro Porto (Twitter), Tarcizio Silva (Social Figures) e Marcel Bely (Prefeitura de Curitiba).
Já entre os cases mais citados, apenas 53% disseram se inspirar em algum brasileiro. Entre os mais citados, aparecem, na sequência, Ponto Frio, Guaraná Antarctica, Prefeitura de Curitiba, Itaú e Netflix.
E vejam que interessante - e um pouco contraditório. Quando perguntados se há alguma agência brasileira fazendo um trabalho muito bom em mídias sociais, a maioria disse que não, 56%. Entre as mais citadas como bons exemplos, o top 5 é formado da seguinte forma: w3haus, New Vegas, Ogilvy, Isobar e DM9DDB.
Os cases estrangeiros inspiram menos que os nacionais. Apenas 33% disseram observar exemplos gringos. O case de Oreo foi o mais citado.
Fonte:@adnews
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