Pensamento da Semana

"SÓ DESPERTA PAIXÃO POR APRENDER QUEM TEM PAIXÃO POR ENSINAR." PAULO FREIRE

domingo, 9 de março de 2014

Como surgiu a barra de progresso?

@tecmundo

Como surgiu a barra de progresso?


Pois bem: tudo começou em uma conferência sobre o nascente campo das interações entre humanos e computadores, em 1985. Brad Myers, estudante de pós-graduação, apresentou um documento sobre a importância do que ele chamou de “indicadores porcentuais de progresso”. Segundo Meyers, as barras de progresso deixariam os usuários menos ansiosos e mais eficientes, ajudando-os até mesmo a “efetivamente relaxar” no trabalho.A barra de progresso é usada largamente hoje no mundo da tecnologia, nas mais diferentes situações: quase toda vez em que é preciso aguardar um processo, ela dá as caras. E nós estamos tão acostumados com sua existência que se quer damos conta de imaginar como essa ideia surgiu.


Quase todo mundo gosta


Para provar sua teoria, Myers pediu para 48 colegas executarem pesquisas em um banco de dados do computador, com e sem a barra de progresso (uma cápsula, que enchia da esquerda para direita foi usada para marcar o andamento). O resultado disso? 86% disseram que gostaram de acompanhar a marcação.
De acordo com Meyers, as pessoas não se importavam muito se a barra de progresso era precisa. Segundo o estudante, é preferível ter a barra de progresso à não ter nada, em uma época que as máquinas eram muitas vezes lentas e pouco confiáveis.


A melhora na espera


“As pessoas que esperam pelo todo tipo de coisa, todos os dias, às vezes são mais felizes que outras”, escreveu o designer de interface Bob Stahl em um artigo de 1986 para a Computerworld. “O problema é a forma como o usuário se sente sobre a espera”, concluiu.
Desde os anos 80, vários outros tipos de barras de progresso foram sugeridos, mas a forma horizontal foi a que prevaleceu. De lá para cá, diversos tipos de refinamentos a incrementaram, como a adição de cores e efeitos de animação.


Enganando o cérebro


Para Chris Harrison, pesquisador da Universidade Carnegie Mellon, esses efeitos podem enganar o cérebro, fazendo parecer que a barra está se movendo com mais velocidade. Além disso a barra pode andar um pouco pra frente, mesmo que a tarefa esteja internamente parada. Quem nunca imaginou isso?


Segundo Harrison, essa situação leva a uma pergunta: os usuários realmente querem a verdade, ou eles preferem uma experiência mais "relaxada e confortável"? Há ainda outra questão, mais profunda: a barra de progresso é uma ferramenta que nos torna mais eficientes ou só um componente que ajuda a passar o tempo? Com a palavra, o leitor.




Nenhum comentário:

Postar um comentário