Com a explosão de sua serventia ligada a assuntos sérios, o Twitter viu
2011 como um ano de grande destaque. Foi graças à rede de microblogs
que manifestantes ao redor do mundo conseguiram se organizar, e foi por
ali que grupos como o Anonymous puderam mostrar o que estavam fazendo. E
em 2012, o que esperar do serviço?
A eMarketer divulgou um estudo - repercutido pelo Mashable
- sobre o Twitter que mostra o quão forte ele está. Tendo dado seus
passos mais importantes rumo à monetização este ano, o site deve ter US$
259,9 milhões em receita em 2012, o que representa um salto de 86,3% em
relação a 2011.
Embora tenha uma audiência menor do que o Facebook, os anunciantes veem
um engajamento mais sólido no Twitter que, mesmo sem divulgar os
resultados adquiridos por quem aposta na sua plataforma, mostra que tem
peito para brigar. Soube-se, por exemplo, que a EA obteve taxa de
participação de 11% em uma campanha no Reino Unido por meio do Promoted
Tweets.
O Mashable chegou a eleger as plataformas publicitárias do Twitter uma
das grandes tendências de marketing de mídias sociais do ano. Depois de
fazer a máquina funcionar, a empresa até já abriu um escritório em
Londres (em setembro) e passou a aceitar propaganda política, ampliando
as possibilidades dentro da rede.
O que há de ruim
Claro que, em se tratando de internet, o Twitter pode ser uma moda
passageira, por mais que o site tenha desempenhado um papel importante
em 2011. O Mashable relembra o MySpace - que lançou muita gente no
mercado musical - e o Second Life - apresentado como plataforma de
marketing do futuro. Os dois perderam toda a força que tinham.
Há chances de o serviço simplesmente ser engolido por gigantes. Se o
Google+ decolar, as marcas podem trocar de lugar, e o botão "Assinar" do
Facebook também tem competência para tirar gente dos microblogs.
O recurso do Facebook, inclusive, tem substituído o Twitter em relação à
celebridades, que postam lá o que realmente acontece nas suas vidas
enquanto deixam assessores cuidarem do outro site - Ashton Kutcher fez
isso.
Em outra situação, ainda envolvendo Google e Facebook, qualquer um
deles pode comprar o Twitter e transformá-lo em apenas mais um serviço -
como a gigante de buscas fez com o YouTube.
Fonte:www.adnews.com.br
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